segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Doesn't matter

Uma estrada deserta. Sem rasto de animação. Sem rasto de movimento. Uma estrada sem rasto de vida. Esquecida. Perdida. Um traço no mapa. Coberta de neve. Escondida. Sem precisão. Obra do acaso. Sem futuro? Sem fim. Passar. Não interessa. A neve fica. Acompanha o seu crescimento.

sábado, 24 de dezembro de 2005

Hard answer for a simple question

Who can show me the real meaning of Christmas?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Final da linha

Estou deprimida. Esgotada. Sem forças. Desfeita. Derrotada. Não aguento mais. Só quero gritar o quanto isto me consome. Nem sei como foi possível suportar todo este tempo. Serviu para me ir corroendo. Angustiando.
Porquê? Porquê comigo? Porque não desiste? Quero punir quem me provoca este estado de espírito. Serei eu que devo ser punida?
Somente peço que tudo acabe e recomece de novo. Quando se segue um caminho que não nos pertence não vale a pena forçar. Eu sei. Eu fi-lo. Arrependi-me. Não quero mais. Cheguei ao fim da linha. Da minha linha...




quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Não procures a felicidade...

Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser. Não procures o conhecimento fora de ti, ele aguarda em tua fé interior. Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração. Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade. (Mestre Khane)

Hoje dei por mim a pensar como seria se tivesse arriscado sempre que reprimia uma intenção. Penso que tenho alguma habilidade especial para isso, muitas vezes deixo passar a felicidade (ou pelo menos uma oportunidade para tal) em prol de me sentir em segurança. E passo a explicar porque coloco a palavra felicidade em itálico:
Justamente por ser um conceito susceptível de várias sentenças e pode incluir vários níveis. Além disso nunca poderei ter a certeza de que a encontraria mesmo.


Sem arriscar, não me ponho em linhas de fogo. Não corro perigo de humilhação. Não corro perigo de desiludir-me. Fico num espaço imune que se por um lado me protege, por outro acaba por me transportar para uma enorme soldião.

Contudo, mesmo em plena consciência desse revés, eu, cobardemente, embora hesitante, acabo por me render sempre a essa protecção. Fico só. Ninguém sabe porque estou feliz. Ninguém sabe porque correm lágrimas na minha face. Ninguem sonha o que faz o meu coração acelerar, nem o que o parte em pedacinhos. É isso que sinto neste momento. Uma enorme solidão. Sinto-me afastada do mundo. Excluída de onde nem sequer desejei entrar. Nunca pedi para estar aqui. Nunca fiz nada por isso.


Quem sabe se tudo o que desperdicei não foi o que me trouxe a ti. Sinto pena. Não sei dizer se faria tudo de outra maneira. Apenas sei que te quero a ti. Não sei porquê. Não sei por quanto tempo. Sei apenas que faz-me falta ver o teu sorriso. Faz-me falta sentir-te. Faz-me falta ouvir palavras doces, que me fazem sonhar.

domingo, 11 de dezembro de 2005

Mysterious Song

There will never come a day that you'll ever hear me say that I want or need to be without you. I wanna give you my all. Baby just hold me. Simply control me, because your arms, the keep away the lonely. When I look into your eyes then I realise all I need is you in my own (all I need is you in my life) Cause I never felt this way about loving you. No. Never felt so goog, baby. Never felt this way about loving it feels so good.

Esta é simplesmente uma música que eu adoro e cada vez que a ouço fico arrepiada (se bem que agora estes arrepios também se possam dever ao frio que está :P) De qualquer forma a letra é linda, cantada nem se fala...Como é óbvio não vou revelar aqui quem canta porque é uma música só minha :D

PS - letra escrita à medida que ouvia a música. Pois ela não se encontra na net.



quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Pssstt...

Como é que algo sem importância nenhuma pode tornar-se no maior dos obstáculos? Ultrapassar barreiras sempre foi e será parte das nossas funções enquanto seres (humanos - contudo nem sempre) mas qual a razão que explica que para uns esta tarefa se construa com uma fita facilmente transponível e para outras é um enorme bloco de cimento quase impossivel de mover quanto mais ultrapassar.

Confesso que houve em tempos obstáculos que não senti grande dificuldade de superar mas agora vejo-me constantemente bloqueada (embora outros de outra ordem tenham posto à prova a minha resistência - mas não me debruçarei sobre eles).

Por diversas vezes senti que as minhas dificuldades tinham chegado a um limite. E notei que apenas eu era afectada por estes cercos. Quem me acompanhava, (ou quem eu acompanhava) independentemente do grau de proximidade, transpunha essas barreiras como se de algo completamente espontâneo se tratasse.

Eu assistia. Sem acção. O meu declínio impunha-se. Eu permanecia serena. O que foi que me deu? Serei assim tão fraca?
Arme de Geistes