segunda-feira, 17 de julho de 2006

Sunshine

Quem diria que o sol viria beijar-me
E que as estrelas do céu

Brilhariam no meu olhar
E não quero acordar
Tenho medo de deixar de sonhar
Perder este sorriso no coração
E uma certa paz
Que me satisfaz
Ganhei memórias de momentos
Que ficaram lá atrás
E não quero acordar
Tenho medo de deixar de sonhar

Traçados e indefinidos

Passamos metade da vida a planear a outra metade! E de que nos vale isso? Se a grande maioria das vezes o que projectamos ou delineamos não chega sequer a ser tagente do nosso circulo de vida.
Viver sem planos, viver o momento, sei que parece uma utopia mas acredito que nos pouparia muitas maçadas (digo eu).




domingo, 9 de julho de 2006

Knowing...

Knowing that wasn't right could became the best we have. I realize that if sometimes I do not feel very happy with all I've conquer for twenty years until now I also feel that there's so much to come if I last for eternity.

Emoções que despertam. Sem motivo. O que prevejo para hoje não terá maior incentivo do que vivi ontem ou do que me espera no futuro. Simplesmente despertam.

Enquanto a terra continua a girar sobre o sol. O sol que anuncia todos os dias um novo começo. Enquanto tudo o resto mantém rigorosamente os seus desígnios. O mundo gira a uma velocidade alucinante. O dia não preenche as vinte e quatro horas. Contudo, sucede-se, claro sem uma ténue razão.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Reminiscências de um passado prostrado

Fartei-me! Fartei-me de ter que aceitar tudo, sabes? De ver o mundo a desabar mesmo à minha frente e eu? Eu simplesmente resignada tentado lidar o melhor que posso com isso... Fartei-me de ser obrigada a pensar que daí p'ra frente as coisas iriam de certeza melhorar.

E fartei-me porque na realidade nunca melhoram. O «mal» espalha-se e persegue todas as fases que se seguem. É como um cancro que começa num determinado ponto do corpo mas depois estende-se gerando as metástases. São essas metástases que me perseguem agora.

Pensar que eventualmente essa fase, com a evolução natural que tomaria a vida, reduzir-se-ia a um período menos positivo mas completamente superável foi a única forma que aperfeiçoei de modo a poder lidar com isso. Apesar de se resumir a um modo impotente de encarar a realidade.

Mas não. Não vale a pena aceitar e deixar passar. Fartei-me disso. Porque não é por isso que hoje estou bem. Não foi isso que me trouxe felicidade.
Tudo bem, é certo que ainda não tenho outra forma de enfrentar a imperfeição da minha vida senão aceitá-la com os incovenientes inerentes.

De qualquer modo pretendo evitar que se repita. Só depois saberei se fui bem sucedida...