sábado, 8 de outubro de 2005

Uma carta de mim para ti...

Querido amigo:

Hoje vi-te. Estavas triste. Envelhecido. Perdeste o brilho que outrora te iluminava por onde quer que passavas. A força da gravidade cada vez tem maior peso em ti. Nem me reconheceste. Ou talvez tivesses vergonha que te visse assim. Antigamente, onde quer que nos encontrássemos fazias uma festa que não deixava ninguém indiferente.
E agora? Foste apanhado pela lei da vida. Nascer, crescer, envelhecer e por fim morrer. Tu. Tu que mostravas que nada nem ninguém te conseguiria parar.
Agora sim, vejo como somos frágeis. Julgava-te imune a qualquer passagem do tempo. Para mim eras a prova de que poderíamos resistir até quando estivessemos prontos para deixar que o tempo tomasse conta de nós. E o que encontro dos teus restos?
Não podes ter sido tu que escolheste acabar assim. Sempre te revelaste um lutador. Quando foi que perdeste as forças? Como te deixaste levar assim? Onde teve início esse fim? Sempre me foste fiel. E eu...eu não fiz nada para impedir que fosses arrastado. Mas continuo a adorar-te como sempre adorei. Meu querido cão!

Nunca te esqueças de mim
!

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu há uns tempos recebi um mail com qualquer coisa parecida com isso...vamos lá ver senão és acusada de plágio :P